sexta-feira, 30 de abril de 2010

Linda do momento

Paloma Barnardi com e sem photoshop.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quinta feira musa

Cristine Fernandes. Linda

UOL mente

O UOL colocou uma manchete correta hoje, dia 29/04/2010, pela manhã: "Lula é o líder mais influente do mundo, segundo a TIME". De tarde mudou: "Lula é eleito um dos líderes mais importantes do mundo". A primeira manchete estava certa, a segunda é mentirosa, pois a revista TIME, uma das mais prestigiosas do mundo elegeu Lula o líder mais influente do mundo. Podem ler a matéria na própria página do UOL.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Crise mexicana prova que Serra está errado

Segundo o Banco Mundial, 60 milhões de latino-americanos sairam da pobreza, entre 2002 e 2008. Metade deles são brasileiros. Em 2009 a tendência se inverteu, 10 milhões de latino-americanos voltaram a ser pobres, metade mexicanos e nenhum brasileiro.
O México é aquele país, que tem relações econômicas privilegiadas com os Estados Unidos, como Serra quer que o Brasil também faça. O candidato paulista quer que o Brasil acabe com o Mercosul e a política de ampliar o leque de parceiros comerciais, para se alinhar aos Estados Unidos. Pelos números do Banco Mundial, a idéia de Serra é um equivoco. 

domingo, 25 de abril de 2010

A Folha de São Paulo na visão de um ex-jornalista da Globo

Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Serra é a volta do complexo de vira-latas

Reproduzo aqui excepcional artigo de um blog interessante.

por Altamiro Borges, em seu blog
O presidenciável demotucano José Serra vai aos poucos soltando suas asinhas. Quando sua pré-candidatura foi oficializada, no início de abril, ele se fingiu de bonzinho. Evitando se confrontar com a alta popularidade do presidente Lula, afirmou que manteria o que há de positivo no atual governo e lançou o bordão adocicado “O Brasil pode mais” – que logo foi encampado pela TV Globo numa desastrada propaganda subliminar. Mas o “Serrinha paz e amor” não se sustenta. É pura estratégia eleitoral, coisa de marqueteiro esperto para embalar um produto falsificado.
Na semana passada, num evento com empresários de Minas Gerais, José Serra começou a fazer a demarcação dos projetos em disputa da eleição de outubro. Ele criticou o Plano de Aceleração do Crescimento, o que reforça a confissão à revista Veja do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, de que o PAC será extinto. Também afirmou que irá “rever o papel” do BNDES. O que chamou a atenção no seu discurso, porém, foi o ataque ao Mercosul. Para ele, o bloco regional “atrapalha as relações comerciais do Brasil”. O discurso deve ter agradado aos seus amos dos EUA.
“Alinhamento automático” com o império
De há muito que a política externa do presidente Lula, mais altiva e ativa na defesa da soberania nacional, é motivo de duras críticas da oposição neoliberal-conservadora. Os demotucanos nunca engoliram a prioridade dada ao Mercosul e à integração regional; tentaram sabotar o ingresso da Venezuela no bloco regional e são inimigos declarados dos governos progressistas da região; não se pronunciaram contra o golpe militar em Honduras, mas condenaram o governo por dar abrigo ao presidente deposto. Para eles, como revela José Serra, a integração latino-americana atrapalha.
Presença nauseante nos telejornais da Globo e nas páginas dos jornalões e revistonas direitistas, os embaixadores tucanos Celso Lafer, Rubens Barbosa e Luiz Felipe Lampreia sempre pregaram o retorno à política de FHC do “alinhamento automático” com os EUA. No episódio recente da ameaça do governo Lula de retaliar produtos ianques em oposição ao seu protecionismo, alguns deles saíram em defesa dos EUA. Eles temem qualquer postura mais soberana diante do império. São contra a política de diversificação comercial do Brasil, contra a ênfase nas relações Sul-Sul.
Complexo de vira-lata dos demotucanos
Este é o time do candidato José Serra. Essa é a sua orientação para a política externa. Na prática, a oposição neoliberal-conservadora sonha com o retorno ao “alinhamento automático”. Mercosul e outras iniciativas visando quebrar o unilateralismo imperial seriam enterradas com a eleição do demotucano. O Brasil regrediria para o triste período de FHC, de total subserviência às potências capitalistas – do complexo de “vira-lata”. Serra tenta se afastar da imagem desgastada de FHC, mas sua política externa seria idêntica – não como farsa, mas como tragédia no mundo atual.
Para entender o que representaria este retrocesso vale a pena ler o livro “As relações perigosas: Brasil-Estados Unidos (de Collor a Lula, 1990-2004)”, do renomado historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira. Ele comprova, como farta documentação, como a política externa regrediu nos oito anos de reinado de FHC. Neste período nefasto, o país só não aderiu ao tratado neocolonial dos EUA, a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), devido à reação da sociedade. Esta resistência também evitou que Alcântara, no Maranhão, virasse uma base militar ianque.
Tratamento humilhante para o Brasil
Entre outros casos vexatórios da política de FHC, Moniz Bandeira relata a sumária exoneração do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) do Itamaraty, por este ter alertado o governo para os graves riscos da Alca. Cita a atitude acovardada do ex-ministro Celso Lafer diante das pressões dos EUA para afastar o embaixador brasileiro José Maurício Bustani da direção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ligada à ONU, por este ter tentado evitar a guerra genocida no Iraque. Lembra ainda os discursos do ex-ministro de FHC propondo a participação do Brasil no genocídio no Iraque com base no draconiano Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
O ápice dessa postura subserviente se deu quando o diplomata aceitou tirar seus sapatinhos nos aeroportos dos EUA. “Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esse desaire, ele novamente aceitou antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento humilhante”.
Subserviência ou soberania nacional?
Com base nas suas pesquisas, Moniz Bandeira garante que a eleição de Lula deu início a uma guinada na política externa, retomando a trajetória seguida por Vargas e outros nacionalistas. Ele lembra os discursos do então candidato contra a Alca, a indicação de Celso Amorim e de Samuel Pinheiro para o seu Ministério de Relações Exteriores, a prioridade às negociações do Mercosul, os esforços para a construção de um bloco regional sul-americano e a frenética investida na diversificação das relações com outros países em desenvolvimento – como China, Índia e Rússia. Cita ainda os duros discursos contra a ocupação do Iraque e o veto à base ianque em Alcântara.
Para o autor, após a longa fase de subserviência ao império, as relações do Brasil com os EUA voltaram a ficar tensas. Ele registra os vários discursos hidrófobos da direita estadunidense e não descarta manobras ardilosas e violentas para sabotar o atual projeto de autonomia nacional. Mas se mostra confiante na habilidade e ousadia da atual equipe do Itamaraty. Reproduzindo artigo do jornal O Globo, ele afirma que “há tempos (Celso Amorim) avisou a embaixadora dos EUA que não há força no mundo capaz de fazê-lo tirar os sapatos durante a revista de segurança dos aeroportos americanos. ‘Vou preso, mas não tiro o sapato’”. Conforme indica Moniz Bandeira, este é o dilema do Brasil na atualidade: subserviência ou soberania nacional?

Colírio para fim de semana

Maitê. Ela é demais. Intelectual. Não falta nada.

Serra quer o Brasil de quatro

Serra, em discurso na Capital Mineira, disse que vai acabar com o Mercosul. Ele quer acabar com a retomada da indústria brasileira, para colocar o país de quatro, novamente subserviente aos Estados Unidos. O PSDB existe pra isso, pra colocar o Brasil no "seu devido lugar". Eles querem ressucitar aqui o consenso de Washington, que etá sendo varrido do mundo pela crise econômica provocada por eles. BRIC, então, nem se fala.

Ciro magoado

Ciro estava magoado, quando reconheceu que seu projeto pessoal não tinha espaço para flutuar. Disse que a Dilma é melhor pessoa, mas Serra é melhor para governar. Evidentemente trata-se de uma declaração produzida pela dor do momento. A melhor pessoa, sempre é a melhor para governar. Governos de pessoas más levam a desastres. Para governar é preciso decisão e coração. Serra pode até ter decisão, mas não tem coração. E é preciso ter coração como Lula, Mandela e Roosevelt, para governar na democracia. O que sobra em Serra de decisão e truculência, falta em caráter e bondade. Afinal, o governo é para o povo, pois estamos falando aqui de nações e não de empresas.
Mais à frente, Ciro, que também é um bom homem, embora lhe falte às vezes o senso da história (mas isso falta À absoluta maioria dos políticos brasileiros), vai cair na real e entrará na campanha da Dilma.

Constituinte: Serra votou sempre contra os trabalhadores.


Na foto, Serra chega para votar contra os trabalhadores


COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE
a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621.

Internacional

juliana Goes na Playboy internacional. Ela realmente é linda.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mistura de musa da quinta com inesquecíveis

Louise Cardoso

Agora temos candidato com propostas

Dois posts juntos:
  1. Trabalhei como consultor na campanha do Zaire Resente em Uberlândia, na década de 90. Um belo dia um assessor da campanha, chegou dizendo que o Montenegro, dono do IBOPE, havis proposto vender uma pesquisa, para que o resultado favorecesse o Zaire. Não tenho certeza, mas acho que ele não comprou e mesmo assim venceu as eleições.
  2. Quem quer votar no "mais preparado", agora tem candidato: Plínio de Arruda Sampaio. Ele vai elevar o debate dessas eleições, propondo a discussão de programa para o Brasil. Assim o país, não ficará limitado ao narcisismo do Serra; da necessidade de "pisar em ovos" da Dilma; do populista confuso da Marina; ou do raciocínio errático do Ciro.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Inesquecíveis

Rachel Welch

Record denuncia Globo, Folha e Veja

Pessoal;
Entrem no site da Record. www.r7.com.
Teclen no símbolo da Rede Globo, que está no alto da página à direita, aparece o blog do Marco Antônio Araújo. Leiam o texto no qual aparece uma foto da capa da Veja com o Serra e enjoy.

sábado, 17 de abril de 2010

Chuvas e a revista Veja

Como a Revista Veja vê as chuvas em cada estado

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ronaldinho e Neymar: o Brasil precisa de craques

Dunga é mais do que mediocre. É medroso. Ele não gosta de craques, embora deva seu único título mundial a um craque, no caso Romário. Agora Ricardo teixeira inventou Dunga como técnico e o treinador segurou o seu banco, porque venceu alguns torneios de segunda linha, como a Copa América e a Copa das Confederações.
Todos títulos menos importantes.
Para o futebol mundial, o que importa mesmo é a Copa do Mundo. Só para ela, as maiores pátrias futebolísticas do mundo abrem mão de seus campeonatos internos e os grandes clubes aceitam ceder seus craques por um período mais longo de preparação. Para os outros torneios caça-níqueis não há esta facilidade; os jogadores são liberados em cima da hora e a preparação é pífia. Assim, os resultados desses jogos são enganosos. As principais seleções estão longe do que vão ser na Copa do Mundo. Ai vai falar mais alto a tradição da Argentina (com Messi), da Itália, da Inglaterra (com Rooney), da Holanda, da Alemanha, dos Africanos, da França renovada, de uma Dinamarca, que pode surpreender, de Portugal, com Cristiano querendo estourar e da impressionante Fúria espanhola.
Quem tem visto os jogos da Fúria sabe que o caminho do Brasil não será dos mais fáceis, portanto contar com Neymar e Ronaldinho poderia transformar um caminho de pedras em um gramado amigável.
A propósito, quem assiste atualmente aos jogos do Santos, para ver Robinho, vê Neymar.

Bela análise de Marcos Coimbra

15/04/2010 - 10:26

As eleições, segundo Coimbra

Do Valor

“Continuidade custa menos para eleitor”

César Felício e Maria Cristina Fernandes, de Belo Horizonte
15/04/2010
Num país de voto compulsório, a grande parcela do eleitorado desinteressada de política não quer ter trabalho de comparar biografias ou governos. Tende ao voto mais fácil. Se está satisfeito, opta pela continuidade. É assim que Marcos Coimbra resume suas convicções no favoritismo da candidata do PT – “Ela é favorita, o que não quer dizer que vai ganhar”.
No Vox Populi desde 1987, depois que concluiu o doutorado em Ciência Política na Universidade de Manchester, Coimbra hoje é seu diretor de pesquisas. E as realiza tanto para o PT de Dilma Rousseff quanto para o PSDB de José Serra.
Aos 59 anos, carioca radicado em Belo Horizonte, Coimbra transformou o amplo apartamento onde morava, no bairro de Serra, no escritório onde trabalha sozinho, longe do burburinho do Vox. Foi nesse apartamento, entre obras de Iran do Espírito Santo, Vik Muniz, Mario Cravo Neto e Cildo Meirelles, onde, na tarde de segunda-feira, falou ao Valor.
Valor: Esta campanha vai ser uma disputa de biografias ou uma comparação de governos?
Marcos Coimbra: Esse é o cabo de guerra em que as duas principais forças políticas brasileiras estão envolvidas hoje. O Lula e o PT procurando trazer a eleição para essa comparação de projetos, enquanto a oposição e Serra tentando transformar a eleição numa guerra de biografias. Lula sabe que a grande maioria compara favoravelmente o governo dele em praticamente todos os aspectos e gosta mais dele do que do último presidente. Então, para o PSDB só resta a comparação da biografia, mas não acredito que se consiga mudar essa percepção ao longo da campanha. Acho muito pouco provável que tenha sucesso essa estratégia de convencer a população que tudo que há de bom, se é que há alguma coisa de bom no governo Lula, vem do antecessor.

Valor: Este terço que Serra obtém em pesquisas não embute uma comparação favorável ao PSDB?
Coimbra: Francamente não creio. Esse terço de Serra é a soma de várias razões. É um componente anti-Lula e anti-PT do eleitor que pode até ter uma avaliação razoável, satisfatória do atual governo, mas que não gostaria que o PT tivesse mais quatro anos. É um desagrado que iria para quem quer que fosse o adversário da continuidade. Tem outro componente que é a admiração pessoal por ele. E o peso de São Paulo que acompanha sua administração e já votou nele uma meia dúzia de vezes. Fora do Estado também há muita gente que admira o que ele fez na Saúde.
Valor: Mas isso é suficiente para a permanência de Serra nessa faixa de 30% a 40% há tantos anos?
Coimbra: O fato de Serra ser governador muito bem avaliado, com história antiga no maior Estado do país, é parte da explicação. São Paulo tem mais de 20% do eleitorado. E uma parte ainda vem do antipetismo que se encontra com frequência na classe média do Sul e do Sudeste. Tolera Lula porque aprendeu a conviver com ele, mas só o Lula.
Valor: São dois candidatos egressos da esquerda que combateu a ditadura e um terceiro nunca identificado ao conservadorismo. O que explica este divórcio com um eleitorado que, como qualquer outro, tem sua fatia conservadora?
Coimbra: Isso tem a ver com a experiência de uns tantos anos de ditadura que, ao terminar, tinha deslocado qualquer discurso que não fosse de esquerda. Isso aconteceu há muito tempo, mas parte da elite política ainda vem desse ciclo. O que o eleitor ainda tem para situar não é apenas a trajetória do candidato, mas uma visão mais ampla dos aliados . O PSDB tomou uma decisão, no início dos anos 90, de que a única maneira de chegar ao poder, dado que o PT tinha um candidato posicionado em torno de 40%, seria em aliança com a direita. Isso definiu a natureza do jogo político e ideológico. Passou a ser difícil olhar para os candidatos do PSDB e vê-los como egressos de uma prática de esquerda.
Valor: O eleitor não identifica claramente a aliança do PT com os partidos de direita?
Coimbra: Não, porque pela natureza do PT, pelo modo como entrou na política e foi objeto de tomadas de posições antagônicas, ocupou o território da esquerda.
Valor: O fato de Dilma ter se envolvido com a luta armada até que ponto agrega ou retira votos?
Coimbra: É um sentimento minoritário. A impressão que tenho, vendo pesquisas qualitativas, é que uma parte grande do jovem eleitor – e 30% do eleitorado tem menos de 30 anos – foi educada dentro de valores muito mais favoráveis a quem estava lutando contra a ditadura.
Valor: A classe média tradicional que paga mensalidades caras para o filho concorrer com cotistas, assiste o trânsito piorar com carros vendidos a 96 prestações e se vê espremida entre a base e o topo da pirâmide social, não é o germe desse conservadorismo?
Coimbra: O antipetismo da classe média tem mais a ver com valores políticos e ideológicos, e não com causalidade socioeconômica. Não sei avaliar o tamanho dessa insatisfação porque o desenvolvimento beneficiou de forma razoavelmente homogênea a sociedade como um todo. Pelo menos não vejo reflexo nas pesquisas. Parte da classe média não desgosta do PT porque perdeu dinheiro, status ou consumo. Apenas não gosta.
Valor: O eleitor pode ganhar mais?
Coimbra: Ganhar mais é sempre aposta de risco para o eleitor. Ele está acostumado a ouvir promessas. E em grande parte por isso às vezes se contenta com algo bem menos exigente, que é não perder. O que esta eleição tem de diferente é que agora esses dois lados não vão se contrapor em termos do que prometem, mas do que fazem quando chegam ao poder. O eleitor não vai mais olhar para o petismo e imaginar que tudo vai ser bom. Embora Lula tenha 80% de aprovação, quando você olha política por política percebe que a avaliação positiva não é homogênea.
Valor: Da disputa entre Serra e Aécio em Minas resiste um sentimento antipaulista?
Coimbra: Sim e não. Numa certa parte da elite política local sim, mas como um sentimento relevante no eleitorado, não.
Valor: A intenção de voto dos candidatos flutua muito de Estado a Estado. Os problemas regionais não influenciarão o resultado eleitoral?
Coimbra: Não acho que seja relevante. O fato de Dilma não ter candidatos fortes em alguns Estados não tem relação com a sua intenção de voto e a mesma coisa em relação ao Serra. O Serra tem problema no palanque gaúcho e lá tem vinte pontos a mais que a Dilma.
Valor: A situação no RS é muito diferente do quadro nacional, e não é de agora, por que isso?
Coimbra: No Rio Grande do Sul, o quadro é largamente favorável a Serra. No Paraná, nem tanto, em Santa Catarina, não são. Nos Estados onde há uma percepção de uma grande melhora nos últimos oito anos, há uma clara tendência na aposta à continuidade.
Valor: Aécio terá mais capacidade de puxar voto para o PSDB nacional em Minas do que em 2006?
Coimbra: Em 2006 ele era o candidato à reeleição, fez tudo que estava em seu alcance e quem ganhou em Minas foi o Lula. Acho que Lula tem mais força eleitoral que Dilma, mas quando o eleitor quer fazer uma aposta na eleição presidencial, dificilmente o entorno é tão relevante.
Valor: Minas hoje tende à continuidade ou à mudança?
Coimbra: Minas tende à continuidade nos dois planos, no estadual e no federal. Embora hoje quem esteja na frente na eleição para governador e para presidente represente mudanças.
Valor: E o que o leva a concluir isso?
Coimbra: O eleitor não conhece suficientemente nem Anastasia nem Dilma. A tendência é que a vantagem do Serra diminua em relação à Dilma e a do Hélio Costa em relação ao Anastasia também.
Valor: No caso de SP, o que explica os mais de 50% de Alckmin?
Coimbra: Alckmin foi o governador mais bem avaliado da história recente de São Paulo. Mais bem avaliado que o Serra e que o Covas. O voto no Alckmin tem uma densidade muito maior do que outros candidatos que têm o recall como sua explicação fundamental.
Valor: Ele extrapola a força do PSDB no Estado?
Coimbra: Várias vezes. Bem, a força do PSDB, como sabemos, não é uma coisa muito relevante nem mesmo em São Paulo.
Valor: Marina tem potencial para levar a eleição ao segundo turno?
Coimbra: Com todo o risco envolvido em uma resposta tão longe da eleição, diria que não.
Valor: Mesmo considerando os candidatos nanicos?
Coimbra: Os nanicos, mesmo se forem muitos, dificilmente vão passar de 2,5% dos votos. O cenário de crescimento da Marina é muito desfavorável. De um lado ela pode ser espremida por duas candidaturas que cedo polarizam. Se o Ciro disputar, aumenta o cenário de crescimento dela, porque deixa uma eleição menos polarizada. Sem Ciro, o horizonte dela é menor. Porque faz com que grande parcela do eleitorado pense que tem que resolver logo.
Valor: Ela tem um potencial menor do que Heloisa Helena em 2006?
Coimbra: O eleitor que olhou com interesse para a Heloísa Helena e acabou votando nela tinha um componente de protesto à esquerda contra o mensalão. Esse elemento na eleição deste ano não é significativo e Marina não expressa isso. Ela não se posiciona politicamente, mas em favor da agenda ambiental.
Valor: Ela tem a limitação de um candidato temático como o Cristovam em 2006?
Coimbra: Sim, mas ela pode ir um pouco além. O tempo de TV reservado à divisão igualitária é 30% do total. Se dividisse por quatro, daria um minuto e pouco para cada. Somado ao tempo do PV já seria expressivo, mas como deve haver muitos nanicos, ela vai acabar tendo um pouco mais que Eymael.
Valor: Lula tem aprovação maior entre as mulheres e Dilma um patamar de intenção de votos também mais baixo nesse eleitorado. Ela soma a rejeição das eleitoras pelo fato de ser mulher e apoiada por Lula?
Coimbra: Não, nem uma coisa nem outra. Ela tem uma menor participação no voto feminino porque é maior a proporção de desinformação e não envolvimento com temas políticos e administrativos nesse eleitorado.
Valor: Mas por outro lado é a mulher que leva o filho ao posto de saúde e luta por vaga em escola pública. Isso não lhe dá uma experiência de como funcionam os governos?
Coimbra: Sim, mas é uma experiência de cotidiano
Valor: Despolitizante?
Coimbra: Não é despolitizante, mas pode ser despolitizada. Essa experiência é uma fonte de politização, mas tem que ser politizada. E isso, lamentavelmente, não acontece na nossa sociedade.
Valor: Esse grau de desinformação ainda explica o voto num país onde as mulheres já são mais da metade em muitas universidades?
Coimbra: O diferencial de envolvimento e de participação política entre homens e mulheres continua a ser explicado pelo grau de informação no mundo inteiro. Essa diferença tende a desaparecer com o tempo, mas ainda é um elemento da cultura política brasileira.
Valor: O senhor quer dizer que o universo de mulheres bem informadas confrontado ao de homens bem informados não são diferentes?
Coimbra: Sim. E mulheres mais velhas, especialmente, tendem a ter uma maior dificuldade de participação política. Entre os jovens, as diferenças de intenção de voto por gênero são quase irrelevantes. Vão ficando mais significativas à medida que se avança na idade e na zona rural.
Valor: Só não fica claro por que isso prejudica Dilma e não Serra.
Coimbra: Porque isso está ligado à possibilidade de se estar mais familiarizado com alguém que já foi candidato a presidente e ministro da Saúde. O nível de conhecimento dele é mais alto em todas as faixas. Naquelas em que o nível de informação e de participação é muito baixo, o nível de conhecimento da Dilma é muito menor do que o do Serra.
Valor: A associação de Dilma com Lula também é mais baixa nesse estrato?
Coimbra: Sim, muito mais baixa que a média. E essa é a razão para o prognóstico favorável a sua candidatura. A vantagem do Serra vem quando se agrega a grande parcela que não conhece a Dilma. Quando se neutraliza o efeito desconhecimento, ela já está na frente. Claro que há a suposição de que quando todos os que não a conhecem se comportarem de uma maneira pior para ela do que os primeiros, ela cai, mas se eles se comportarem de maneira mais favorável, ela sobe. E a composição do eleitorado que a desconhece lhe favorece. Tem menor escolaridade, mais Bolsa Família e que está na periferia dos grandes centros e nas regiões menos desenvolvidas.
Valor: Quem estaria então mais próximo do teto seria o Serra?
Coimbra: Sim, mas ele tem um piso muito alto.
Valor: O eleitorado no Brasil tem tido um descolamento entre escolaridade e renda. O que deriva disso?
Coimbra: A melhora no perfil do acesso à escola é muitas vezes mais acentuada do que a dos indicadores de desigualdade. Como houve nos últimos 20 anos uma melhoria grande no valor do salário mínimo, se a comparação é em termos de unidades de salário mínimo, pode-se ficar com um retrato inexato de que os pobres permaneceram nos mesmos lugares com a melhoria da renda, do poder de compra e a redução do preço de alguns produtos. O resultado é que todo mundo melhorou um pouco, mas mantendo a desigualdade.
Valor: Essa evolução da escolaridade favorece uma campanha mais temática, comparativamente a uma sucessão de ataques pessoais?
Coimbra: Essa evolução aponta para uma parcela cada vez maior de eleitores em condições de consumir informação mais qualificada e até esperando receber do jogo eleitoral mais do que uma dúzia de chavões e frases de efeito, mas é preciso atentar para o ritmo dessas mudanças sobre o resultado quando se tem o voto compulsório. Essas senhoras que não têm interesse, não têm informação, não se envolvem em questões político-eleitorais, vão votar. Em quase todos os países desenvolvidos do mundo, quem tem esse perfil não vota.
Valor: Essa evolução do grau de instrução não leva a uma decisão de voto que independe mais da classe?
Coimbra: Uma das coisas que aconteceram no Brasil nestes 25 anos de redemocratização é a formação de uma sociedade política em que as pessoas têm lado e partido. Eu sou isso, sou aquilo. E essa formação de identidade política atravessa essas dimensões socioeconômicas. Tem petista e tucano morando no mesmo prédio. O modo como se estruturam essas identidades não é clássico, não é em torno de partidos, não porque o brasileiro não goste de partido, mas porque não se permitiu que isso acontecesse.
Valor: Mas Lula insiste na estratificação entre pobres e ricos…
Coimbra: Ele sabe que isso não é a realidade. Você tem uma parcela não pequena das grandes fortunas brasileiras muito satisfeita com o atual governo. Dilma não vai ser votada pelos pobres e Serra pelos ricos.
Valor: Mas não foi isso que aconteceu entre Lula e Alckmin em 2006?
Coimbra: O mensalão estava muito presente. Cinco anos depois acredito que é um assunto vencido, não porque as pessoas tenham ficado satisfeitas com ele, mas porque foi digerido pela sociedade.
Valor: Por que o senhor vê Dilma como favorita?
Coimbra: Porque a maioria tem o sentimento a favor da continuidade, tem um envolvimento pequeno com a discussão política, com a comparação das propostas, das biografias e opta pelo modelo de decisão mais simples. Isso não é verdade no Brasil pelas nossas deficiências. Isso é verdade em todas as democracias. Ainda mais no regime de sufrágio universal e compulsório em que a parcela de eleitores de baixa ou pequena motivação é majoritária. Esses eleitores costumam preferir a escolha de custo menor que demanda menos tempo, menos stress e pode ser resumida numa pergunta tão simples como ” Você está satisfeito?”
Valor: A inércia pela continuidade será o determinante?
Coimbra: É claro que há brecha para mudança. Todo mundo lembra do que acabou de acontecer no Chile, onde uma presidente com 80% de aprovação não fez o sucessor, mas a Concertación estava há 20 anos no poder. No Brasil, o sentimento “está na hora de mudar” não comanda. Vide o PSDB que está há 16 anos no governo de São Paulo e tem um candidato que tem condições muito favoráveis. Vinte anos do PSDB no principal Estado da federação não causa espanto a ninguém. Por quê? Um candidato bom veio depois de um bom governo. No plano nacional, há um sentimento de que o outro lado teve décadas de poder. Em parte as pessoas acham que estes oito anos de PT ainda são pouco frente ao que a outra turma teve.
Valor: Mas a ideia da continuidade já teve grandes derrotas.
Coimbra: A ideia de continuidade funciona no Brasil em eleições municipais e estaduais. Agora vamos ter presidenciais. Não tínhamos tido em 1989 porque o Sarney não tinha candidato, em 1994 Itamar foi engolido pelo sucessor. Fernando Henrique perdeu porque não havia ali as condições que temos hoje, em que o desejo de continuidade é maioria. Serra era o candidato da continuidade numa eleição marcada pela mudança.
Valor: E agora ele é o candidato da mudança numa eleição marcada pela continuidade?
Coimbra: Sim, esse é o problema. Em 2002, 10% das pessoas diziam que o próximo presidente deveria manter tudo o que estava sendo feito e 40% diziam que o próximo deveria mudar tudo. Hoje esses números são inversos. Dilma é favorita por essa razão. Ser favorita não quer dizer ganhar, mas ter uma perspectiva muita positiva.
Valor: O discurso do pós-Lula, nessa análise, tem vida curta?
Coimbra: Quer dizer o quê? Vai manter ou vai mudar? Vai manter o que está certo e mudar o que está errado? Mas isso não quer dizer nada. Não convence.
Valor: Mas o slogan de ‘O Brasil pode mais’ não é uma tentativa de se contornar a continuidade?
Coimbra: Sim, para o eleitor atento. Essa proposta implica um elevado investimento pessoal no processo eleitoral. Você tem que aprofundar o conhecimento das propostas, o conhecimento minucioso do que foi feito e deixou de ser feito, identificar o que é realista e que pode ser feito no futuro, ou seja, exige um conjunto de características pessoais do eleitor que não são fáceis aqui nem em qualquer lugar do mundo.

PSDB fala mal do cozinheiro

Na falta de projetos e propostas, carentes de credibilidade, porque quando estiveram no governo federal foram pífios, os tucanos perdem o rumo na campanha eleitoral. Atacam a candidata de Lula, com aquele jeitão de homens sérios, muito dígnos, que enganam bem a classe média.
Um episódio engraçado foi a reação à pesquisa SENSUS. Sem poder contestar a contundência dos números, partiram para atacar o instituto responsável. É aquela coisa, quando a comida é muito boa, o jeito é falar mal do cozinheiro.

Inesquecível

Quinta feira. Sandra Brea. Inesquecível. Como era linda.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Países islâmicos têm todo o direito de retaliar a Globo

Manchete do jornal nacional: "camisa da seleção brasileira entregue ao homem que nega o holocausto". O "homem" é o presidente eleito do Irã. É uma manchete que denuncia uma posição preconceituosa contra os povos islâmicos. O Irã é o herdeiro de uma civilização milenar e orgulhosa, que tem disputas internas, como vários outros países. Como, por exemplo, os Estados Unidos, que até ontem não garantiam a saúde dos seus mais pobres - lá, diferente do Brasil, que tem SUS, pobre morria sem atendimento, quando ficava doernte. 
No nosso vizinho do norte, até hoje persitem sérias suspeitas de que Busch filho roubou as primeiras eleições que ganhou - todos os indícios confirmam isso, mas a Corte Suprema, fez o povo norte-americano engolir a fraude. É muito pareciso com o que os aiatolás impõem ao povo iraniano.
Busch falou atrocidades e a Globo nunca criticou suas posições fascistas.
Não será surpresa ver os países islâmicos retaliarem a Rede Globo. Será defesa contra o preconceito e a difamação.

Serra manda tirar do ar o site do PT

A truculência do Serra já começou. A empresa de técnicos em informática que ele contratou fez um ataque contra o Site do PT e o tirou do ar. No lugar aparece uma mensagem: "este site pode danificar o seu computador".
Serra aprendeu a sorrir, mas a sua truculência continua a mesma.

Mineiro vota em mineiro

Vai ser difícil para o José Serra lutar contra uma realidade que ele vai encontrar em Minas Gerais: Dilma é mineira. Ela nasceu em BH, é atleticana, frequentou os botecos da capital com o pessoal do clube da esquina e começou a militância política na Faculdade de Economia da UFMG. Foi lá que conheceu o ex-prefeito Fernando Pimentel.
Serra é paulista e palmeirense - um time que os mineiros, que vivem ao norte de Pouso Alegre, em geral não gostam. É truculento, um estilo rejeitado na política mineira; tem perfil muito elitista, o que não cabe no interior do estado. E, para ele, o Brasil civilizado se resume a São Paulo. O candidato dos milionários da avenida paulista não conhece Minas e Minas são muitas.
Certamente Serra vai procurar esconder quem ele é de fato. Mas, uma das características dos mineiros de verdade é a esperteza. Ninguém engana mineiro. E mineiro vota em mineiro.

domingo, 11 de abril de 2010

A mentira do Serra tem pernas curtas

Serra disse que quer a unidade do país. Ele mente. Das coisas mais básicas que a gente aprende nas escolas de ciências políticas é que os partidos que representam os setores mais ricos tentam negar o carater de classe da sociedade e simulam fazer um discurso para todos os setores sociais. Eles tentam fazer isso simplesmente porque são minoria, ou seja, o setor que representam é a menor parte da população e sozinho não tem condições de eleger um presidente da República. Então, eles tentam roubar eleitores dos partidos que representam outros setores da sociedade, princialmente das camadas mais pobres da população. Muitas vezes conseguem fazer isso com sucesso, porque os mais pobres normalmente são constituídos por aqueles indivíduos com menor bagagem cultural e, portanto, são mais facilmente enganados.
Mas, o discurso de que representam toda a sociedade, como diz o PSDB (com grande "cara de pau"), é uma mentira. No seu projeto de governo está exatamente manter as camadas mais pobres confinadas em uma vida de menor poder aquisitivo, pois assim eles mantém um grande estoque de mão de obra barata disponível para as empresas capitalistas.
Os benefícios que, muito eventualmente, disponibilizam para os mais pobres são resultado do temor que os mais ricos mantém de disturbios sociais; da necessidade de educar a mão de obra para a evolução tecnológica da economia; e a necessidade de parecer que de fato atendem aos interesses da maioria dos seus eleitores.
No entanto, as grandes linhas da economia sempre favorecem aos mais ricos. Por exemplo, o PSDB transformou as privatizações de empresas estatais em política de estado, sendo que a mairia delas só beneficiou os mais ricos - que compraram barato poderosos ativos industriais. As camadas pobres e médias da população, por seu lado, em geral foram prejudicadas, pois as privatizações provocaram aumento de tarifas e diminuição de fontes de investimento em programas de desenvolvimento sustentável.
A mentira do Serra tem pernas curtas.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Michele

Fiquei devendo a musa da quinta. É uma das estrelas mais lindas ha história do cinema. uma beleza que marcou a minha geração. Michele Pfeifer.

terça-feira, 6 de abril de 2010

SOS Rio

Meu amado Rio afundou na tempestade. Uma pena. Uma cidade tão linda como aquela precisa da solidariedade e do apoio de todos brasileiros para se recuperar mais bonita, mais forte, mais resolvida.


O Rio que todos merecem.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Miss Atomo

Concurso realizado na Russia, com funcionárias de usinas nucleares. A última vencedora foi Ekaterina Bulgakova. Merecemos...

Farsa histórica

Estados Unidos: 5.736 ogivas nucleares.
Reino Unido: 700 ogivas nucleares.
França: 350 ogivas nuclaares.
Israel: 200 ogivas nucleares.
Rússia: mais de 7.000 ogivas nucleares.

Pergunta: qual a moral desse pessoal para pressionar o Irã. Depois de destruirem todo o arsenal que possuem, eles podem falar sobre o assunto. Antes, não passa de farsa.

Coisas que o Brasil faz pela primeira vez

Interessante e raro um debate veiculado pela Globonews sobre a Estratégia Brasileira de Defesa. Participaram os professores Gustavo Heck (ESG), Coronel Geraldo Cavagnari (UNICAMP), e o jornalista Roberto Godoy, sob o comando de Willian Waack.
Algumas afirmações são definitivas:
  1. pela primeira vez o país conta com uma estratégia de defesa ampla, que incorpora todos os componentes estratégicos, desde o modelo de convocação da força, até a pesquisa tecnológica, passando pela capacidade industrial;
  2. o que se esquece no debate da compra dos caças (FX2) é que o país articula um modelo para ser a última vez em que vai importar aviões de combate, pois o brasil se prepara para fabricar a próxima geração de vetores aéreos de alto desempenho;
  3. o domínio tecnológico militar estimula o desenvolvimento econômico.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Refale e Superhornet em combate

Li em um site de assuntos militares, que o Rafale e o F 18 Superhornet se enfrentaram um um exercício conjunto das marinhas francesa e norte-americana. Foi uma simulação hi-tec, no qual os caças se enfrentavam em diversas situações e os computadores registravam o vencedor de cada ensaio, com manobras realistas. Placar final: Rafale 8 x Superhornet 2. Parece que o Brasil fez uma boa compra.

Quinta feira sem assunto

Quinta feira brava. Semana santa chegando, um pouco de ressaca. O galo joga mais tarde. Talvez dê algum comentário. Na falta do que falar, vai mais uma mulher interessante para adoçar a vista. Uma coroa e tanto...
Outra Fernanda, desta vez Young.

Fernanda cresceu e apareceu

Quinta feira sempre tem uma gata. Olha como ela está linda.