sexta-feira, 26 de março de 2010

Diplomacia do Brasil mostra amadurecimento

A diplomacia brasileira vota, pela primeira vez na ONU, contra a Coréia do Norte, um dos países classificados como párias pelo Departamento de Estado norte ameticano. É uma mostra de maturidade. Votar contra qualquer um dos países da lista dos Estados Unidos é estreiteza de visão ou submissão à política externa norte-americana. Irã e Cuba, por exemplo são casos à parte, embora o Brasil também deva se posicionar contra exageros contra os direitos humanos nestes dois países - como no caso da agressão a mulheres desarmadas, na ilha caribenha, ou a prisão de artistas e intelectuais, no estado persa. Afinal, defender os direitos humanos contribui para que abusos de carater político e de consciência jamais voltem a ocorrer no Brasil. Pragmatismo tem limites e só engrandece o país, uma posição incisiva sobre a questão, além do que críticas construtivas aumentam são ouvidas e respeitadas.
No caso da Coréia, não havia motivo para uma posição de neutralidade. O último estado stalinista do mundo é uma ameaça irresponsável à tranquilidade do extremo oriente. Países pacíficos, como o Japão e a Coréia do Sul vivem em suspense, temendo uma irresponsabilidade de um país inviável, que ao perceber o risco de uma crise social terminal, pode acender o pavio do barril de pólvora. Pólvorá atômica é claro.