A Editora Abril demitiu o sub-editor da National Geographic Brasil, Felipe Milanez, porque o jornalista criticou a matéria da revista Veja sobre a delimitação de terras indígenas no país. Na sua conta do Twitter, o jornalista, muito afinado com a questão indigena, classificou a matéria como "repugnante".
Milanez, que se preparava para viajar ao Amazonas, onde faria uma nova matéria para a Geographic, se disse chocado com a atitude da empresa.
Esse é um exemplo da liberdade de imprensa no Brasil. Os grandes veículos querem ter toda a liberdade de mentir, fazer campanhas políticas e enganar aos seus leitores, mas não permitem o menor espaço de liberdade de expressão dos seus jornalistas. Nos grandes veículos só cabe a visão do dono.
O bom é que os consumidores percebem os exageros de veículos, como a Veja, a Globo e a Folha de São Paulo e param de consumir esses veículos. Já tive assinaturas de veículos do grupo Folha, da Abril e da Editora Globo. Cancelei todas essas assinaturas e atualmente sou uma pessoa muito melhor informada do que quando consumia esses produtos de mau jornalismo.
Convido você leitor a fazer isso, pois há bons produtos substitutos. Por exemplo a revista Carta Capital, um semanário com matérias aprofundadas, de leitura saborosa e onde podemos encontrar os melhores textos do Brasil, escritos pelo jornalista Mino Carta, fundador da Veja e da Isto É. para a TV, existe a opção da televisão por assinaturas, que tem excelentes documentários e o jornalismo da CNN ou da BBC. Quem preferir, pode assistir a Band ou a Record. A primeira tem o divertido Ricardo Boechat e a segunda o ótimo Paulo Henrique Amorim. Para substituir os jornais, a melhor pedida são os blogs. Sugiro o Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim; o Vi o Mundo, do Luiz carlos Azenha; e o Online, do Luis Nassif.
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